sexta-feira, 30 de julho de 2010

amarga ilusão?

O mundo estava girando, girando, girando cada vez mais rápido para ela. O medo a consumia. Ela parecia estar dentro de uma montanha-russa. Ao contrário dos parques de diversões, ela estava sozinha, não adiantaria gritar.
Aquilo parecia uma espécie de pesadelo, mas parecia nunca ter um fim, quando ela acordaria? Foi então que uma voz a chamou, tudo parou, não se ouvia nem se via absolutamente nada, agora ela estava no meio da escuridão. Aos poucos criou coragem para caminhar, quanto mais caminhava mais ouvia a voz. Algo a puxou tão forte que caiu no chão. E como em filmes de terror a luz se acendeu e começou a piscar. Não tinha ninguém ali, onde estivera a voz? Avistou uma pequena sombra no chão, foi chegando mais perto e mais perto, quando ficou extremamente perto da sombra viu que era uma foto rasgada, mas não uma foto rasgada qualquer, era dela e do namorado, os dois separados ao meio. Começou a se desesperar, descabelar, gritar, a gritar muito alto, tão alto que nem ela aguentava se ouvir, minutos depois seu namorado estava a chamando, tivera cochilado enquanto assistia a um filme.

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